Motard da Sundown


Um estilo que cada dia mais ganha novos adeptos foi a aposta bem sucedida da Sundown Motos para fazer da STX Motard um modelo bastante agradável para o uso no dia-a-dia e no lazer.

Lançada em 2006, a moto chama a atenção por onde passa graças ao seu belo e arrojado visual e também pelas características de sua família; um conjunto off-road calçado com pneus de rua.

Neste teste, dois de nossos pilotos testaram o equipamento pela cidade de São Paulo e chegaram a conclusões parecidas. Entre os sensos comuns, destaque para a ciclística, classificada como ótima pelos avaliadores.

A Motard é bem esperta, muito “ligeira” apesar de ser um pouco larga. Não é estreita como uma Honda CG e não tão alta como uma Tornado, mas percorre tranqüilamente os corredores formados pelos carros.

Empurrado por um motor de 200 cilindradas, o modelo atinge uma faixa de torque entre 5800 e 8 mil rpm e potência declarada de 16,7 cv. Na prática, o propulsor mostrou-se fraco, especialmente nas retomadas. Com garupa, a motocicleta fica na média de satisfação, embora não desenvolva tanta velocidade.

As suspensões dianteira, do tipo “up side down”, e traseira, braço oscilante com link, comportam bem a cilindrada da Motard. Os freios, no entanto, foram o ponto negativo nesta avaliação.

O dianteiro, disco hidráulico de duplo pistão, é fraco e não segura bem a máquina de duas rodas. Já o traseiro, a tambor, não existe — pelo menos na moto utilizada para o teste, que chegou ao “MOTO.com.br” com 6.500 quilômetros.

Quanto ao câmbio, apenas elogios. Ótimo e bem justo, segundo os pilotos de testes. Somente o pedal que poderia ser mais próximo da pedaleira para deixar o conjunto ainda melhor.

A posição de pilotagem é confortável, apesar do assento causar um certo incômodo após alguns minutos de pilotagem — crítica feita inclusive pelos garupas que auxiliaram na reportagem. No pequeno e pouco iluminado painel, o motociclista sente falta de um marcador de combustível, hodômetro parcial e sinalizador de reserva.

Os pneus Pirelli MT 75 garantem segurança e seguram bem a motocicleta no chão. O que poderia acompanhá-los era um par de rodas de liga-leve, que melhorariam ainda mais o visual da Motard.

O protetor de motor e a dobra na lateral do aro são outros atributos positivos desta bela Sundown, comercializada nas concessionárias de todo o país ao preço público sugerido de R$ 8.190 e disponível nas cores preto e prata.


Participação no mercado

De acordo com o último balanço feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares), foram vendidas 1.254 unidades da STX Motard no primeiro trimestre de 2008. No ranking de vendas da Sundown, o modelo ocupa quinto lugar, atrás da MAX 125, Hunter 100, WEB 100 e STX 200.

Ficha Técnica

Motor: 4 tempos SOHC, refrigerado a ar, 1 cilindro, 2 válvulas
Cilindrada: 199cc
Diâmetro e Curso: 66 x 58,2 mm
Sistema de Lubrificação: forçado por bomba trocoidal e banho de óleo
Taxa de Compressão: 9,4:1
Potência Máxima: 16,7 cv a 8.000 rpm
Torque Máximo: 1,45 kgf.m a 7.000 rpm
Sistema de Partida: Elétrica
Transmissão: 5 velocidades
Embreagem: Multidiscos banhados a óleo
Chassi: Diamond
Suspensão Dianteira: Garfo upside down, 190 mm
Suspensão Traseira: Braço oscilante com link, 200 mm
Freio Dianteiro / Diâmetro: A disco hidráulico / 241 mm
Freio Traseiro / Diâmetro: A tambor / 130 mm
Pneu Dianteiro: 110 - 70 - 17 MT 75
Pneu Traseiro: 130 - 70 - 17 MT 75
Comprimento total: 2.110 mm
Comprimento x Largura x Altura: 2.110 x 830 x 1.080 mm
Largura total: 830 mm
Altura total: 1.080 mm
Altura do assento: 885 mm
Distância entre eixos: 1.410 mm
Distância mínima do solo: 240 mm
Tanque de Combustível: 11 litros
Reserva de combustível: 1 litro
Óleo do Motor: 1,2 litro
Peso Seco: 123 kg
Capacidade máxima de carga: 155 kg
Cores: Preto e Prata
Preço sugerido: R$ 8.190,00

Saiba como pilotar em trilhas


Foto Destaque



Tudo começa com um bom posicionamento para evitar quedas e melhorar sua performance nas trilhas, tanto as de baixa como as de alta velocidade. Muitas vezes pode-se sair de situações difíceis usufruindo apenas de seu equilíbrio, ficando de pé na moto e controlando o peso do corpo para deixar a motocicleta mais estável.

Evite frear ou acelerar de forma brusca, nunca deixe a embreagem apertada, use-a apenas para a troca de marcha.

Ao pilotar em trilhas, provas de enduro e cross-country a posição mais confortável para se estar na moto é em pé, com os joelhos levemente dobrados, as pernas segurando a moto, coluna levemente inclinada para frente e cotovelos dobrados, voltados para cima. Dessa maneira as imperfeições da trilha não incomodarão tanto na pilotagem.

Sempre apóie seu peso nas pernas nunca nos braços. Quando estiver em uma subida ou em uma descida, mantenha seu corpo sempre na mesma posição de equilíbrio de quando se está no plano. Seu tronco e sua cintura deverão permanecer o mais ereto possível, a única parte do seu corpo que deverá ser inclinada é o tronco.

Os dedos indicadores devem permanecer sobre os manetes para que as reações sejam muito mais rápidas, dessa forma você evita “alicatar” o freio ao se assustar, ou deixar a moto morrer porque não apertou a embreagem a tempo.

O freio dianteiro deve ser usado progressivamente para evitar trancos, o traseiro de maneira leve, para ajudar na desaceleração.

Quando pilotar no meio do barro mantenha uma velocidade reduzida, mas o giro do motor bem alto, para que seu pneu se mantenha limpo e não fique preso nas canaletas. Em terrenos de areia mantenha a roda da frente leve, inclinando seu corpo um pouco para trás, o que dará mais tração para sua moto.

Em terrenos de pedras aumente o peso na roda dianteira, para evitar que ela saia. Mas se for uma descida se posicione mais atrás do banco e freie com a roda traseira, desta maneira você evitará que a roda dianteira trave e te jogue no chão.

Quando estiver em alta velocidade e se deparar com salto inesperados, se posicione corretamente na moto e quando chegar no obstáculo faça um pouco de força puxando o guidão para cima, evitando que a frente caia. Nos saltos a forma correta de cair é com a roda traseira ou com as duas juntas.

Como amaciar corretamente o motor


Foto Destaque



O ato de amaciar o motor visa garantir sua durabilidade e maior vida útil. Para isso é necessário se ter alguns cuidados, principalmente durante os primeiros quilômetros, para que não ocorram danos e desgastes prematuros.

Confira abaixo algumas dicas:

- Durante os primeiros 1.000 Km conduzir a motocicleta suavemente, evitando ultrapassar os limites de rotação ou de velocidade em cada marcha - Utilizar marchas adequadas para poupar o motor de esforços desnecessários e evitar acelerações bruscas - Não conduzir a motocicleta por longos períodos em velocidade constante - Não deixar que o motor funcione em rotações muito baixas ou elevadas

ORAÇÃO DO MOTOCICLISTA


"Senhor Jesus!" Neste momento de reflexão, peço-te tua luz para enxergar e distinguir os perigos que se escondem nas curvas, nos buracos, nas pistas escorregadias e nos desníveis.
Senhor, que o guidão da minha moto seja os teus braços, que eu segure firme para não cair o quanto a fé que tenho em ti.
Senhor, fazei que nos espelhos retrovisores eu enxergue meus próprios erros para corrigi-los e não afetar o meu irmão por parte de ti.
Senhor, que a lanterna vermelha seja sinal de "pare", quando eu estiver no caminho errado e volte para o caminho certo.
Senhor, no lugar da gasolina transforme-a em água viva para que nunca eu venha ter sede das necessidades deste mundo.
Senhor, que o ronco da moto seja o som da tua voz, sempre na certeza da tua presença.
Em cada sinal de trânsito eu tenha a paciência, a tolerância da calma e em tudo posso sentir o amor e rever a estampa do seu verdadeiro ensinamento.
Senhor, que as rodas da minha moto venha sempre girando em chão firme, em um mundo iluminado, porquê vós sois o caminho, a verdade e a vida.
Senhor, alguns não conseguem entender o meu prazer pelo cavalo de aço que me leva pelos infinitos km, representando o motociclismo sempre na paz de ti.
Semhor, não podem eles avaliar o quanto me aproximo de tuas obras sobre a natureza, dos raios-do-sol, a serena brisa do amanhecer e no meio destas que poucos podem apreciar , eu estaciono minha moto, tiro o meu capacete, respiro fundo refaço minhas forças, recebendo tua graça e agradecendo por estar ali sentindo tua presença.
Senhor, meu coração é 100% teu, peço a tua misericórdia e rogo a tua companhia sempre presente em minhas curtas e longas jornadas sobre duas rodas e podendo sempre levar tuas palavras dentro de minha mente."

Amém...


"O irmão nem sempre é amigo, O motociclista sempre será irmão."

Frases

"Nunca pilote mais rápido do que o seu anjo da guarda possa voar"

Ditado custom: "Quando morrer quero ser cromado !"

"Tenha uma vida equilibrada: ande sobre duas rodas "

"Primeiro Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, depois, vendo que estava só, criou a moto para levá-lo onde quisesse; em seguida criou belas estradas de pista dupla e loiras, morenas e ruivas para levarmos na garupa. Aí veio o diabo e criou o radar, os buracos e a sogra....."

"Vento no rosto, bunda no encosto, tá do meu gosto !"

"O Ministério da Saúde adverte: Andar de moto causa dependência. E eu com isso ?"

"Motocicleta, é sempre o melhor veículo: nunca cabe a sogra !"

"Jesus andava de jumento, por que no seu tempo não existia moto. Certamente ele também iria gostar de rock´n roll"

"Motocicleta é um veículo tão seguro, que não é preciso nem de cinto de segurança !"

"Lugar de homem é atrás do tanque... de uma moto"

"Se você for motociclista, que Deus lhe abençoe, se não for que Deus lhe perdoe"

"Mulher e moto dão trabalho e custam caro, mas a gente nunca dispensa uma"

"Meninas boas vão para o céu. Meninas motociclistas vão a todos os lugares"

"Viajando de carro você vê a paisagem; de moto faz parte dela"

"Não importa a cilindrada, o que interessa é o espírito"

"A liberdade existe: fica entre a roda dianteira e a roda traseira"

"Se minha moto fizesse sexo, eu seria o homem mais feliz do mundo"

"Separei da minha mulher no consensual. Prá separar da minha moto, só se for no litigioso"

"A primeira trepada numa moto a gente nunca esquece"

"Respeite a sinalização, menos a placa de 80 km/h"

"Muitos falam sobre liberdade. Somente os motociclistas a conhecem de verdade !"

"O seguro morreu de velho. Quero morrer velho e seguro em cima da bike !"

"De moto: deite, mas não role !!!"

Estampa em camiseta de piloto de moto dragster: "Quem gosta de motorzinho é dentista !"

"Você não pára de andar de moto porque fica velho. Você fica velho porque parou de andar de moto"

"Barriga não !..... Porta capacete"

"Nem tudo que brilha é ouro. Pode ser cromado !"

"Ela disse: a moto ou eu. sinto saudades dela, mas pago a pensão em dia"

"Motos não vazam óleo, apenas marcam território"

"Jamais discata com um motorista de caminhão. Especialmente se estiver ao lado dele"

"O melhor despertador é o sol batendo nos cromados"

"Se você não anda com chuva ou neblina, então você não anda"

Mototerapia: "Uma boa viagem limpa sua mente, restaura a fé e te mostra a beleza da vida"

"Somente um motociclista sabe porque um cão põe a cara para fora da janela quando anda de carro"

Autor Desconhecido

Leis de Murphy no Motociclismo

Você jamais levará um tombo, sem que haja ao menos meia dúzia de pessoas para assistir.

Você não sente vontade de ir ao banheiro... Até a hora em que acaba de colocar o abrigo de chuva.

O fato das chaves da moto estarem no bolso da calça ou da jaqueta, só se revelerá depois que você tiver colocado as luvas.

A única peça que você precisa urgente, para trocar na moto, será sempre a que está em falta no distribuidor.

Sua moto jamais nega uma partida, exceto no dia em que você for mostrá-la a um possível comprador.

Aquele acessório "universal" que você compra, serve em todo e qualquer tipo de moto, menos na sua.

Você jamais esquece de tirar a trava do disco de sua moto, exceto no dia em que pelo menos umas dez pessoas estiverem olhando.

Autor Desconhecido

Algumas Dicas de Viagem

A) Viagens Longas – Viaje Só ou em Pequeno Grupo

A experiência de muitos viajantes, comprova que longas viagens em grupo podem se tornar estressantes por aspectos como:

1)Detalhes do “dia-a-dia”, que parecem irrelevantes, podem ser os grandes complicadores;

2)Nem todos estão dispostos a ceder;

3)Em algumas situações, já tem ocorrido de, no meio da viagem, um seguir sem o outro e, quando não acaba uma bela amizade, fica rancor entre as partes;

Que fazer ?

Quem sente-se inseguro em viajar sozinho, deve procurar um ou poucos companheiros e discutir antecipadamente aspectos pessoais (manias e aspirações), além de aspectos relacionados à viagem.

B) Viagens Curtas/Passeios - Viaje em Grupo

Viagens relativamente curtas, como passeios ou ida a Encontros e Confraternizações, ficam mais animadas em Grupo:

1)Manias individuais não chegam a afetar o relacionamento num curto espaço de tempo;

2)O ambiente de “festa” normalmente favorece o relacionamento, inclusive de novas amizades;

3)Quanto maior o Grupo, maior a probabilidade de ocorrência de panes, acidentes ou incidentes, cuja solução pode ser melhor administrada pelo maior número de participantes.

Que fazer ?

Convide amigos, sejam ou não do seu Grupo, para fazer esse tipo de viagem.

C) O que Levar ?

Há itens que são imprescindíveis, porém não leve nada “apenas por levar”. Algumas sugestões:

1)Levar componentes que, se inexistentes, poderão deixá-lo “na mão”, como cabo de acelerador ou embreagem, manetes, fusíveis, vela, lâmpadas, etc.;

2)Um jogo de câmaras de ar, kit de reparo ou spray inflável;

3)Um pedaço de arame ou uma fita “silver tape” faz milagres em determinadas situações;

4)Cópia de chaves(preferentemente com outra pessoa).

Importante: Se a viagem for em grupo e com motos iguais, uma sugestão é cada um levar determinados componentes sem repetição pelos demais.

D) Viagens pela América do Sul

Seguro Carta Verde - Mercosul

Quem pretende viajar pelos Países do Mercosul deve estar ciente da obrigatoriedade desse tipo de seguro, de difíciel emissão pelas corretoras de seguro. Umas das poucas que sabemos emitir é a Magna Corretora de Seguros, de Curitiba (tel 041) 3322-0388, cujas orientações da própria repassamos a seguir:

...informamos que a aceitação de seguro Carta Verde para motociclistas é restrita. A Seguradora somente aceita motocicletas acima de 250 cc. e o condutor deverá ter idade superior a 21 anos.Para emissão devem ser transmitidos via fax (041-3225-1467) os seguintes documentos:

1) Do condutor: Nome completo, CPF, RG, CNH e comprovante de endereço.

2) Do veículo: Marca, Modelo, Placa, Chassi, Ano, bem como o DUT.

As coberturas abrangem a Argentina. Chile, Paraguai e Uruguai e os custos são: 07 dias = US$ 22,72, 15 dias = US$ 39,66 e 30 dias = US$ 68,17

Os valores acima serão convertidos pelo dólar comercial de venda do dia da contratação do seguro, incluindo o custo do sedex, para encaminhamento do certificado.

Magna Corretora de Seguros Ltda - Maria Rita Moscardini Fabiani

Dicas de Rodovias

(Texto publicado no "Caderno de Turismo do Estadão" em 25/04/06

Viajar por terra pela América do Sul exige planejamento rigoroso - tarefa inglória, uma vez que as informações sobre os vários (e são muitos!) itinerários possíveis são esparsas e estão, geralmente, desatualizadas. As estradas brasileiras apresentam estado precário, mas alguns países vizinhos conseguem a façanha de ter rodovias ainda piores. Peru e Bolívia são campeões em rotas que, além de mal cuidadas, oferecem perigos extremos, como falta de sinalização em locais críticos.

E, para complicar ainda mais, foram abertas em meio a uma geografia apocalíptica: serpenteiam, sem proteção, à beira de precipícios monstruosos. Em muitos casos, nesses países os mapas indicam estradas que não passam de trilhas sulcadas em meio a planícies situadas a 4 mil metros de altura - ou até mais - sobre o nível do mar.

A Colômbia conta com uma boa malha viária em boas condições de manutenção na região ocidental, mas não proporciona segurança aos visitantes. O país é conflagrado há décadas pela guerrilha. No sul, são comuns os bloqueios rodoviários impostos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a mais antiga organização guerrilheira em atividade no continente. No norte, a guerrilha de direita, que se denomina Autodefesas Camponesas, faz o mesmo.

Nos dois casos, o viajante é revistado, espoliado e, se for considerado suspeito de colaborar com as forças de segurança - suspeição que atinge também os estrangeiros -, a vítima corre sério risco de engrossar as estatísticas dos mortos.

A Venezuela tem boas estradas herdadas dos tempos áureos do petróleo, mas em muitos trechos malconservadas. O problema lá, porém, não são as estradas e sim os policiais da Guarda Nacional que as patrulham. Eles não têm escrúpulo em extorquir o motorista estrangeiro. Procedimento similar, aliás, aos policiais rodoviários que atuam no norte da Argentina, onde se concentra o fluxo de veículos procedente de Brasil, Paraguai e Uruguai. O pagamento de propina nessas estradas é quase inevitável.

Segurança e conforto - Chile e Argentina são os países que oferecem os roteiros mais seguros e confortáveis e as melhores rodovias - com pedágios em muitos trechos, porém cobrando valores significativamente inferiores aos do Brasil. O nordeste da Argentina, que faz fronteira com Brasil e Paraguai, é monótono; o noroeste, fronteiriço com Chile e Bolívia, é fascinante, e o sul, dominado pelas estepes da Patagônia, um desafio à resistência e perseverança do viajante.

Quem se aventurar a cruzar os mais de 3 mil quilômetros de monotonia que separam Buenos Aires de Ushuaia, às margens do Canal de Beagle, terá o privilégio de conhecer uma das regiões mais belas do mundo: a Terra do Fogo, separada do continente pelo Estreito de Magalhães, que pode ser cruzado a bordo de um ferryboat que chacoalha e chacoalha e chacoalha. O Chile é lindo de norte a sul. O país tem 7 mil quilômetros de extensão e sua maior largura é de meros 200 quilômetros. Três mil quilômetros do território chileno não podem ser percorridos. Ficam no sul, onde terra firme não existe: o que há são canais, fiordes, ilhas e um glacial que tem início quase em sua extremidade, no Parque Nacional Torres Del Paine. E o norte é dominado pelo Deserto de Atacama, um dos mais inóspitos e, ao mesmo tempo, belos do mundo porque se estende ao longo da Cordilheira dos Andes, sempre presente, sempre visível.

Justiça seja feita: o Equador é um país atraente e fácil de ser percorrido de carro. O ideal é cruzá-lo pela região central, que, além da histórica cidade de Cuenca (é lá que se fabricam os autênticos chapéus Panamá), é delimitada por uma fileira de vulcões majestosos - alguns extintos, muitos ainda em atividade. É possível também viajar pelo litoral, dominado por florestas, bananais infinitos e praias convidativas. O problema é chegar lá. O país só é acessível pelo norte e pelo sul; a leste está a Amazônia e a oeste, o mar.

Fique esperto - Por razões sanitárias, países como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, e Venezuela exigem o Certificado Internacional de Vacinação da Febre Amarela. Países mais ao Sul do Continente também fazem essa exigência, porém é algo que dificilmente impede o ingresso do viajante (Sane suas dúvidas diretamente nas respectivas Embaixadas).

E) Acessórios Pessoais

Lembre-se: Acessórios pessoais ou são simples (e baratos !) requerendo complementos ou são sofisticados (e caros !), dispensando-os.......porém evite o “meio termo”.

1)As melhores roupas são as de cordura que tanto protegem do frio quanto da chuva;

2)Botas e luvas são itens de difícil solução: ou passam frio e são impermeáveis ou fazem exatamente o contrário (exceto quando o produto é de alta tecnologia e normalmente caro). Entretanto, quem já viajou para regiões extremamente frias ou chuvosas, sabe a falta que esses 2 itens fazem;

3)Um bom capacete é essencial, porém “ser bom” não quer dizer que tenha que custar uma exorbitância.

F) Quanto Custa Viajar ?

Despesa de viagem é algo um tanto subjetivo, pois depende do nível de exigência pessoal de cada viajante. Uns preferem pernoitar em hotéis, se alimentar normalmente e utilizar uma moto que, necessariamente, não necessita ser econômica, ao passo que outros utilizam barraca, se alimentam de forma mais barata e fazem uso de moto, também, mais econômica.

De qualquer forma, viajar no Território Brasileiro pode ser facilmente calculado. Para viagens pela América do Sul, considerando nossa experiência, recomendamos trabalhar com a média diária de U$ de 70 (casal) e U$ 50 (1 pessoa), valores que podem ser inferiores, levando em conta o acima exposto.

G) Alimentação

Ao meio dia faça a opção por alimentos leves e evite bebidas alcoólicas. À noite, coma aquilo que desejar, afinal, depois de kms e kms, o mais provável é que você irá dormir mais cedo.

H) Hospedagem e Segurança

Seja a opção de hospedagem em hotel ou camping, considere os seguintes aspectos:

1)Prefira locais onde a a moto possa ficar abrigada, caso contrário, retire toda a bagagem ou acessórios que possam ser facilmente subtraídos pelos “amigos do alheio”;

2)Tenha sempre um acessório de segurança adicional, como trava, corrente ou cadeado;

3)Não guarde seu dinheiro num único local, seja na moto ou nos próprios bolsos;

4)Evite trocar dinheiro com cambistas nas ruas. Prefira o câmbio nas próprias aduanas.

Dicas de Pilotagem!

Linguagem de Sinais

Alguns sinais básicos, utilizados por batedores e motociclistas militares, podem ser entendidos por todos. O sinal deve ser preferencialmente feito com a mão esquerda - que é a mais "livre" durante a pilotagem.

* Apontar com a mão esquerda para baixo ou para um objeto ou ponto no solo: buraco, lombada, óleo ou outro tipo de obstáculo: reduza a velocidade e procure desviar (se possível).

* A mão e o braço esticado sobem e descem sucessivamente: perigo, reduzir a velocidade.

* Mão e braço balançando para trás e para frente como um remo: o grupo está muito disperso, os mais atrás devem acelerar para se aproximar um pouco mais.

* Braço esquerdo apontado para a esquerda: atenção, reduzir para entrar à esquerda - o piloto deve sinalizar com o braço e acionar o pisca esquerdo em seguida.

* Braço esquerdo dobrado sobre o capacete com a mão apontando para a direita : atenção, reduzir para entrar à direita.

* Mão esquerda apontando para cima e realizando círculos no ar: atenção o grupo deve retornar - quando o grupo está parado, também pode significar acionar os motores para a partida.

* Não esquerda apontada para cima e espalmada: atenção, situação de emergência à frente, exigindo cautela e redução de velocidade.

* Apontar para o tanque de combustível e logo em seguida simular uma degola de garganta com a mão esquerda: a moto entrou na reserva de combustível, indicando que aquele piloto necessita parar assim que possível para abastecimento.

O Momento da Bobeira

Parece incrível, mas é verídico: boa parte dos acidentes de moto acontecem a menos de 10 minutos de distância do ponto de partida ou de chegada, devido a distrações na pilotagem. Em parte, isso se explica pela excitação no momento da partida ou um certo relaxamento já próximo ao destino. Portanto, dentro de um território conhecido.

Uma das melhores maneiras de se concentrar é estar plenamente ciente de que a viagem realmente já começou. Mesmo que as ruas e avenidas ainda sejam familiares, procure imaginá-las como se fossem de uma localidade distante, observando toda a movimentação à sua volta constantemente. Dê atenção especial aos cruzamentos e semáforos. Problemas pessoais ou assuntos pendentes de resolução devem ser esquecidos durante a pilotagem. Procure "desligar-se" desses pensamentos, concentrando-se no caminho que terá pela frente. Aproveite que você está fazendo o que gosta e esqueça os problemas.

Outras Dicas Importantes

Se necessário, leve mapas ou cópias de guias rodoviários com indicações de entroncamentos rodoviários e entradas e saídas das cidades desconhecidas. Procure decorá-los. Mas se precisar consultá-los durante a viagem, lembre-se de estacionar em local seguro. Geralmente, postos de gasolina ou da polícia rodoviária são locais apropriados para essas paradas e os funcionários poderão ajudar com informações.

Nos primeiros quilômetros, procure sentir as reações da moto em frenagens, curvas, acelerações, verificando se tudo funciona corretamente. Confira se a bagagem está bem acomodada e segura. Se alguma anormalidade for anotada, corrija antes de iniciar realmente a viagem. Não se arrisque a problemas na estrada.

As massas utilizadas nas extremidades do guidão, servem para aumentar a sensibilidade e o controle das oscilações e vibrações do guidão, beneficiando inclusive a maneabilidade da motocicleta.

A velocidade de cruzeiro ideal de uma motocicleta é entre 50 e 75% da sua velocidade real máxima.

Não ande em velocidade muito baixa, evitando muitos sustos e surpresas com os carros, porém não exagere, mantenha a velocidade compatível com seu conhecimento e experiência, procurando manter total segurança. Segurança sempre em primeiro lugar.

Mantenha o farol baixo sempre ligado, mesmo de dia, mas bem regulado, para não atrapalhar a visão dos outros veículos. Se for andar muito rápido, ligue o farol alto. Como a motocicleta é um veículo pequeno, isso ajudará os outros veículos a lhe notar no trânsito, aumentando a sua segurança.

Início da chuva é uma das horas de maior acidentes, pois a quantidade de água ainda não foi suficiente para lavar a pista e, ao se misturar com resíduos de óleo e poeira, forma-se uma "borra" muito escorregadia. NÃO FREIE BRUSCAMENTE NA CHUVA e nunca freie só com o freio dianteiro se estiver em piso escorregadio.

Em caso de pista molhada, utilize as marcas deixadas pelos pneus dos carros. Nessas marcas a quantidade de água no asfalto é menor e a aderência do pneu melhora.

Na chuva com a pista molhada, suspeita de areia ou óleo, ao fazer curvas evite deitar a moto. Saia levemente do banco, compensando a inclinação da moto. Cuidado com poças de água, pois podem esconder buracos ou pedras. Diminua a velocidade e evite passar sobre elas.

Quando o trânsito estiver parado, preste atenção nos pedestres que atravessam a pista fora da faixa de segurança.

Não fique muito perto de ônibus de turismo e interestadual, porque você pode virar o alvo da descarga dos banheiros.

Cuidado com a sujeira que se forma na margem da estrada. Pode-se escorregar ou levar pedrada de um veículo à sua frente que passa em cima da sujeira. Mantenha distância deles se estiver próximo à uma margem.

Em congestionamento, é essencial manter a prudência e a velocidade baixa, trafegando no máximo a 20 Km/h, pois com essa velocidade é possível ter reflexos mais rápidos para quaisquer imprevisto que possam surgir. No trânsito sobrecarregado redobre a atenção e diminua a velocidade, pois os automóveis podem mudar de faixa sem prévia sinalização.

A "confiança" pode levar a um acidente. Nunca deixe de estar atento ao pilotar sua motocicleta até chegar ao seu destino, mantendo sua postura e memorizando o trajeto a seguir.

Quem erra mais facilmente é aquele que acha que já sabe pilotar muito bem. Um pouco de medo sempre ajuda muito.

Sempre permaneça em local visível aos motoristas. Trafegar do lado esquerdo mantendo distância do automóvel a sua frente é ideal.

Ao trafegar por vias onde os veículos estão estacionados ou ônibus parados no ponto, diminua a velocidade prestando muita atenção, pois pedestres podem aparecer inesperadamente para atravessar a rua.

Nunca se envolva em discussões no trânsito, mesmo se você estiver 101% com a razão. Já aconteceu de pilotos pararem o outro veículo para reclamar da forma de dirigir perigosa do motorista e esse sair do carro com arma na mão.

O capacete é um equipamento de uso obrigatório e muito importante para a sua segurança. Use sempre cores claras e nunca deixe de prendê-lo. Capacete aberto é só para praia, andando a menos de 60 km/h.

A motocicleta sempre deve estar em boas condições para trafegar,preste atenção na parte elétrica, mecânica e pneus. Faça uma inspeção periódica toda vez que for sair com sua motocicleta (óleo, calibragem, lubrificação da corrente, etc.

Quando for sair de moto, tenha responsabilidade e se for levar alguém em sua garupa tenha o dobro de atenção, pois a vida da outra pessoa está em suas mãos!

Ao se deparar com um obstáculo (como buraco ou lombadas) em alta velocidade, procure frear até próximo do mesmo, mas transponha o obstáculo com os freios soltos, deixando para frear novamente após o obstáculo. O impacto de obstáculos com as rodas presas é maior.

Alguns motoristas geralmente dão passagem às motos grandes. Sempre agradeça o gesto dando uma leve buzinada.

Quando cruzar com outros grupos ou companheiros de estrada, cumprimente-os, isso é importante!

Dicas de acessórios Harley Davidson

Uma pequena seleção de acessórios úteis ou decorativos que vão embelezar suas motos.

A
primeira pergunta que o comprador de uma Harley faz ao vendedor é “quais acessórios eu devo colocar?”. Nada mais natural frente ao imenso número de opções existentes no catálogo original Harley e nos inúmeros catálogos “aftermarket” disponibilizados por terceiros. Parte do prazer de ter uma Harley é fazer customizações, afinal motos “custom” são isso mesmo: uma plataforma básica para cada um ajustar ao seu gosto pessoal.

A lista de acessórios varia de modelo para modelo e em certos casos de ano para ano, mas de uma forma geral os acessórios para Harley são muito mais adaptáveis a vários modelos do que nas motos japonesas, que de um ano para outro mudam radicalmente de formas ou estrutura. Uma lanterna traseira, por exemplo, pode servir em Sportsters, Softail e Touring desde o ano de 1999 até os dias de hoje. Não é difícil encontrar essas “coincidências”.

O catálogo online original Harley Davidson pode ser encontrado no site americano do fabricante e fornece dicas de quais peças servem em quais modelos, basta selecionar o ano e modelo ou a família da moto antes de buscar seus acessórios. Para quem quer fazer alterações mais profundas no motor, cambio, embreagem, etc, utilizando peças de “performance”, o catálogo Screaming Eagle da Harley tem quase tudo, é só fazer o download dos arquivos PDFs. Para quem quer se aventurar no vasto mundo dos “aftermarket” ou mercado paralelo de peças, recomendo o catálogo do JPCycles, e o FAT BOOK da Drag Specialities. Ambos podem ser importados sem impostos para o Brasil (no Guia de compras de peças no exterior, pela Internet! que publiquei em agosto de 2006 eu explico que catálogos impressos não são tributados), mas podem também ser consultados online.

No meu caso particular, após intensas pesquisas, encontrei um bom equilíbrio de custos, funcionalidades e beleza nos acessórios da minha Electra Glide. Boa parte desses acessórios são comuns para a linha Touring, e outros são praticamente iguais aos oferecidos nas linhas Sportster e Softail, porém com Part Numbers diferentes. Para evitar um texto chato e longo, não vou informar os códigos dos componentes nem seus preços exatos, mas apenas uma ordem de grandeza. Sugiro aos que pretendem importar acessórios que consultem a Zanotti Motors que entrega no Brasil sem problemas e tem em média um preço 20% mais baixo do que a tabela oficial Harley Davidson. Todas as peças citadas aqui foram compradas no exterior, seja em viagens internacionais ou seja por compra online enviada pelos correios.

Vamos começar pelo grupo ótico dianteiro e traseiro. Os faróis da Harley vem de fábrica “propositalmente” faltando algo, e são justamente esses acabamentos cromados que mudam completamente a “cara” da moto. Eu optei pelo conjunto acima, que é ligeiramente abaulado na parte superior, mas é muito comum também usar os anéis de acabamento arredondados, mas sem o “chapéu” que esse tem. É questão de gosto. Cada kit isoladamente não é caro, mas dependendo da moto você precisa comprar quatro kits no total: o do farol principal, os dois auxiliares (utilizados em alguns modelos Touring), as duas setas frontais e as duas traseiras. Você pode instalar em casa, é uma tarefa simples e basta seguir o manual. Não há dúvida que eles dão um ar muito imponente na moto. Na foto abaixo temos as setas traseiras.

Aproveitando que estamos na traseira da moto, os dois “mufflers” (silenciosos) traseiros foram trocados por um modelo “Pro Touring” da própria Harley. A Electra Glide 2006 (ano da minha moto) vinha com um escapamento muito restritivo e com um som horroroso, parecia um fusca velho. Eu troquei pelos modelos Screaming Eagle que tem um som mais encorpado porém alto demais para meu gosto (não dava mais pra ouvir música na estrada) acabei desistindo e trocando por esses que não só eram mais baratos como combinam um som gostoso com um volume aceitável. Dá pra ouvir as músicas no som do painel tranquilamente até uns 120 km/h.

Esses “mufflers” e mais o acabamento da ponteira vieram da Zanotti pelos correios e paguei os impostos normalmente, e mesmo assim ficou pela metade do preço do Screaming Eagle vendido nas concessionárias brasileiras. Os mais atentos vão perceber uma outra pequena mudança na traseira, mas não vou comentar para evitar problemas...

Uma outra mudança bastante oportuna é o encosto do assento do piloto (Backrests). Também original Harley, é fácil de instalar (eu mesmo instalei em casa, é preciso apenas remover o banco e fixar alguns parafusos) e ele rebate para frente para o passageiro poder subir ou descer. Minha mulher disse que se sente mais segura com ele, e ainda guarda o dinheiro do pedágio no bolsinho de trás...

Esse eu trouxe dos EUA em uma viagem e custo apenas 30% do preço vendido aqui no Brasil. Pela tabela custa em média 200 dólares, mas vocês encontram por 150 dólares ou menos, o preço varia conforme o modelo do assento original da moto (que vai determinar a compatibilidade) e há versões com regulagens, que são mais caros. Na verdade todos são reguláveis na instalação para conseguir o melhor conforto e ficam fixos a partir daí, mas alguns têm um cabo que permitem outras regulagens depois de montado.

Para quem tem o TourPack rígido (alguns modelos da linha Touring) essa grade cromada é um acessório interessante, pois sempre é possível amarrar uma mochila a prova d’água ou uma bolsa pequena, quando as malas estiverem cheias. Custa coisa de 100 dólares em média e eu recomendo que seja instalado na concessionária para que não haja erro na furação.

Minha mais recente aquisição pode ser vista nessa foto e na foto a seguir, é o ‘protetor de coxas”, (Mid-Frame Air Deflectors é seu nome real). Um pequeno defletor de ar que reduz imensamente o calor gerado pelo cilindro traseiro em nossas parte intimas. Coisa de 70 dólares em média, e na minha opinião um acessório extremamente útil.

Ainda nessa foto vemos duas “firulas decorativas” que dei de presente para minha Electra: uma capa cromada para a plataforma do passageiro e uma tampa lateral no primário com o relevo Harley Davidson (a original é lisa e sem graça). Conforme prometido, na foto abaixo o outro lado do “protetor de coxas”.

A seguir mais um detalhe da capa cromada da plataforma do passageiro. Incrível como uma peça tão pequena e barata como essa dá um “realce” tão grande na moto quando está parada.

A seguir temos três acessórios muito importantes, na minha opinião. O primeiro é o retrovisor embutido na carenagem. Na Electra Glide (e em outros modelos também) o retrovisor original é curto e preso no guidão, e como a fixação é diferente de cada lado (por causa do reservatório hidráulico do freio, que não está presente do lado esquerdo), o visão pelo espelho esquerdo é geralmente muito ruim, só mostra os ombros do piloto. Com esse espelho embutido na carenagem o ângulo de visão é maior e há uma simetria entre os dois espelhos. O custo é barato, coisa de 60 dólares o par, mas é importante que seja instalado na concessionária porque não é simples remover a carenagem e há de se tomar bastante cuidado com a furação.

Também é visível nessa foto a nova manopla com uma pequena alavanca na borda que serve como apoio do punho e torna as viagens longas mais confortáveis. Esse modelo é da Küryakyn e é bem fácil de achar. Note que esse modelo é bem mais grosso do que os originais Harley, e se por um lado são muito confortáveis no uso sem luvas ou com luvas finas, por outro diâmetro grosso passa a ser um incômodo com luvas grossas (mais utilizadas na chuva ou no frio). Eu me acostumei a eles, mas evito usar luvas grossas.

Por fim, há o defletor frontal que fica logo abaixo dos espelhos. Na foto abaixo é possível ver com mais clareza.

Eu optei pelo modelo fixo, mas há um outro regulável permitindo uma ventilação maior. É questão de gosto, e eu particularmente prefiro ter a proteção contra o vento frontal. Com esse defletor e a carenagem da Electra é possível viajar sem se molhar em chuvas finas. Só os pés é que sofrem um pouco com a água.

Deixei a melhor parte para o final, porque a maioria dos “acessórios” não é visível nessa foto. Mas olhe com atenção: esse motor, originalmente 1450cc, foi modificado para 1550cc recebendo novos cilindros, pistões, um filtro de ar de maior vazão, um comando de válvulas mais “brabo” (o SE204) e um mapa de injeção completamente novo. Tudo isso já foi mostrado nas colunas Modificando o motor TC88 para TC95 e Ajustando a EFI da Harley Davidson com o SERT e é o que eu mais gosto na moto. O motor tem, segundo estimativas de modelos similares nos EUA, cerca de 92 cavalos (contra 60 da versão original) e ficou muito gostoso de dirigir, mantendo a média de consumo bastante boa (entre 18 e 20km/l na estrada, cerca de 16km/l na cidade).

Uma das modificações mais recentes foi a inclusão do Easy Boy, uma pequena alavanca que fica dentro do conjunto de embreagem e que facilita o seu acionamento. A embreagem original da 2006 não é dura, mas com a modificação do motor precisei trocar o colar da embreagem por um de maior pressão, para lidar com o maior torque e maior potência, e com isso a embreagem ficou um pouco dura. O Easy Boy funciona como uma alavanca de multiplicação de força, ou seja, não faz mágica. Apenas torna o curso da embreagem mais longo e por conseqüência fica mais macia, requerendo menos esforço. Só que a diferença da maciez é imensa, e deu outro prazer na pilotagem. Na prática a gente nem nota o curso mais longo.

Por essas modificações no motor, e também por merecimento, minha Electra ganhou os dois elementos decorativos pretos dessa foto, ambos da linha Screaming Eagle, um no filtro de ar e o outro na base do virabrequim. Custou menos de 10 dólares cada um...

Espero que gostem dessas dicas e que sirvam de inspiração para suas motos Custom, mesmo elas não sendo Harley Davidson. Já tive uma Drag Star, retratada na coluna Aventuras e desventuras com uma Drag Star, e acho importante nas motos custom acrescentar acessórios que aumentem o conforto, a utilização de bagagens, a proteção contra o vento e, porque não, dar um visual mais arrojado pra moto. A vocação principal dessas motos é dar prazer, e pelo menos pra mim, pesquisar, escolher, comprar e instalar esses acessórios foi um tremendo prazer.

CASTROL APRESENTA NOVA GERAÇÃO DE ÓLEOS PARA MOTOS




COM EXCLUSIVA TECNOLOGIA TRIZONE PARA MOTORES 4T

CASTROL lança sua nova geração de óleos para motocicletas, agregando sua exclusiva tecnologia TRIZONEä que assegura proteção sob medida para as três zonas mais críticas de lubrificação de motos 4 tempos (4T): motor, embreagem e caixa de marchas

O mercado de motocicletas vive o melhor momento de sua história no país, com frota circulante de quase 11,5 milhões de veículos. A chegada de novas marcas e o recorde de produção no ano passado, com aumento de 22,7% com relação a 2006 e previsão de novo recorde este ano, com crescimento de 12%, mantém o setor aquecido.

Tradicional fabricante de lubrificantes de alta performance para motocicletas, a CASTROL se adianta à demanda deste mercado, inovando sua linha de óleos de tecnologia sintética e mineral e incorporando TRIZONEä aos produtos destinados aos motores 4T. Enquanto a maioria dos óleos cumpre a tarefa de lubrificar motor, embreagem e caixa de marchas indistintamente, a exclusiva tecnologia, TRIZONEä, criada nos laboratórios da CASTROL, é capaz de atender simultaneamente às necessidades específicas de lubrificação de cada um desses componentes.

A tecnologia TRIZONEä proporciona eficaz proteção antidesgaste ao motor no regime severo das altas rotações e altas temperaturas, mantendo a fluidez adequada em todas as condições de serviço. Propicia o resfriamento correto e o equilíbrio ideal entre o deslizamento e a fricção da embreagem, prevenindo a quebra. Evita a perda de viscosidade, mantendo as características originais de desempenho e protegendo os componentes da caixa de marchas. Assim, a tecnologia TRIZONEä permite que o óleo ofereça lubrificação diferenciada e sob medida para as três zonas críticas das motos 4T.


Tecnologia TRIZONE: Formulação Superior para Motores 4T (segundo fabricante)

CASTROL ACTEVO EXTRA 4T, para motores 4 tempos, é um lubrificante multiviscoso SAE 20W-50, de tecnologia sintética, que conta com características inéditas de proteção. A formulação de CASTROL ACTEVO EXTRA 4T, com moléculas que se ativam em altas temperaturas, protege o motor evitando a formação de depósitos, tanto em condições de tráfego pesado como em estradas. Desenvolvido para o regime de trabalho de motores mais potentes, CASTROL ACTEVO EXTRA 4T controla a oxidação e o consumo de lubrificante, além de proporcionar extraordinário rendimento, em altas temperaturas, aos motores refrigerados a ar, mesmo em serviço severo. O lubrificante ainda contribui para manter a limpeza do motor, garantindo seu desempenho e aumentando sua vida útil. O lubrificante conta também com a exclusiva tecnologia TRIZONEä e atende às especificações API SG e JASO MA. É recomendado para todos os motores 4T de alta performance e está disponível em embalagem de 1l.

Motos 4 tempos, de todos os tipos, também contam com CASTROL ACTEVO GP 4T com formulação aperfeiçoada pela tecnologia TRIZONEä, que proporciona maior durabilidade, desempenho e economia. CASTROL ACTEVO GP 4T é um lubrificante SAE 20W-50, multiviscoso, cujos aditivos especiais permitem suportar as críticas condições de uso urbano. Particularmente indicado para motos de uso diário, como meio de transporte ou ferramenta de trabalho, o CASTROL ACTEVO GP 4T mantém o motor mais limpo, diminuindo seu consumo. Também controla a viscosidade e reduz a patinação da embreagem, aumentando sua vida útil. CASTROL ACTEVO GP 4T atende as normas API SF e JASO MA (JASO T903 -98) e está disponível em embalagens de 1 l e de 200 ml.

Mais Vida Útil para Motos 2T (segundo fabricante)

Para motores 2 tempos (2T), CASTROL ACTEVO EXTRA 2T, de tecnologia semi-sintética, oferece fórmula exclusiva que produz combustão mais limpa, através de suas moléculas de proteção, reduzindo a emissão de fumaça. Sua aditivação de alta performance evita a formação de depósitos e garante elevado poder de lubrificação, protegendo os pistões contra o travamento e o desgaste. A fórmula de CASTROL ACTEVO EXTRA 2T previne contra o tamponamento (obstrução do escapamento do motor) que provoca perda de potência, e produz baixo nível de cinzas, evitando a pré-ignição e danos ao catalisador. Está formulado tanto para sistemas de injeção direta de óleo (pré-mix) como para mistura no tanque de gasolina. Atendendo à norma JASO FD e superando a norma API TC, CASTROL ACTEVO EXTRA 2T aumenta o desempenho do motor, é recomendado para motores 2 tempos de alta performance e é apresentado em embalagem de 500 ml.

Completando a nova linha de lubrificantes CASTROL para motos, CASTROL 2T também se aperfeiçoa, oferecendo eficaz proteção a motos 2 tempos refrigeradas a ar. CASTROL 2T foi formulado para proporcionar lubrificação efetiva a todas as partes do motor, limpando, mantendo sua compressão e protegendo contra a pré-ignição. O lubrificante reduz a formação de depósitos nas velas, janelas de admissão e câmaras de combustão. CASTROL 2T é recomendado para todos os tipos de motores 2T e está disponível em embalagens de 500ml e 200ml. A nova geração CASTROL para motos já está disponível em todo o país em postos de gasolina, concessionárias, supermercados, oficinas e lojas de autopeças.

Em 2000, a Castrol passou a fazer parte do Grupo BP, uma das maiores empresas de energia do mundo, com sede na Inglaterra e cerca de 100 mil funcionários em mais de 100 países. Operando diversos negócios que incluem a exploração e produção de petróleo e gás natural, o refino e processamento de petróleo e gás natural, além da fabricação de lubrificantes, redes de postos de gasolina, lojas de conveniência e fontes de energia alternativa.

Presente no Brasil há 50 anos, a BP/Castrol tem sede em São Paulo, fábrica no Rio de Janeiro e representantes em todos os centros consumidores do país.

Lei do capacete deixa lacuna na fiscalização




Em vigor desde terça-feira em Porto Alegre, a lei que proíbe motociclistas de usar capacete quando não estiverem rodando pelas ruas depende de um decreto para funcionar na prática.
Sancionada pelo prefeito José Fogaça como um instrumento para ajudar a segurança pública, o texto original é curto - tem apenas quatro artigos - e não especifica como será a fiscalização e qual o valor da multa para quem desrespeitar a norma.
A lei busca reduzir o risco de assalto praticado por ladrão com o rosto encoberto pelo capacete, mas gera controvérsia entre usuários de motos.
O vereador José Ismael Heinen (DEM), autor da proposta, disse que o espírito da lei é proteger estabelecimentos de pequeno e médio porte.
- As grandes empresas têm portaria com sistema de vigilância e não permitem a entrada de pessoas com capacetes. Com a lei, isso também vai valer para as padarias, as farmácias e as bancas de revistas, que estão mais expostas aos riscos de assaltos.
A iniciativa é apoiada por empresários e funcionários de comércios.

- Acho muito boa. Espero que reduzam os roubos - comentou João Rodrigues, vice-presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas).
Tobias de Oliveira, frentista de um posto de combustíveis da Avenida Farrapos, no bairro Floresta, opinou:
- Com a lei, será mais fácil convencer o motoqueiro a tirar o capacete.
Para a Associação dos Motociclistas do Rio Grande do Sul (Amors), a lei é "preconceituosa por dar conotação que todo motoqueiro é bandido".
- Até amanhã, entraremos com uma ação no Ministério Público contestando a lei - afirmou Leandro Balardin, presidente da Amors.
Nas ruas, a nova regra divide opiniões entre motociclistas.
- Acho perda de tempo. Eu estou sempre correndo atrás do relógio. O bandido que for assaltar não vai tirar o capacete - reclamou o motoboy Marino da Fontoura, 54 anos.
O instalador de acessórios automotivos Édison Luís da Silva sempre tira o capacete ao abastecer.
- Quem não deve nada não tem motivo para esconder o rosto - observou Silva, enquanto era atendido no posto Jardim Itália, na Avenida Sertório, na zona norte da Capital.
Por causa de um assalto, em que um frentista foi ferido a coronhadas, no final do ano passado, o posto colocou cartazes nas bombas solicitando que motoqueiros mostrem o rosto.
- De lá para cá nunca mais fomos assaltados - garantiu o frentista Eriberto Rodrigues, 33 anos.

A norma

O que diz a Lei nº 10.398:

- Condutores e passageiros de motos que circulam pelas ruas da Capital ficam proibidos de usar capacetes sempre que estiverem estacionados e que ingressarem em estabelecimentos públicos e privados
- Antes de ingressar em postos, motoristas e passageiros são obrigados a retirar os capacetes já na calçada
- Cabe aos estabelecimentos públicos e privados afixar cartazes informativos com o número da lei e a seguinte frase: "Proibido o uso de capacete para ingresso e permanência neste local"
- Quem desrespeitar a lei será notificado e multado

Tire suas dúvidas

O que está proibido?

Entrar ou permanecer em estabelecimentos públicos e privados usando capacete.

Qual o procedimento em posto de combustíveis?

O condutor e o caroneiro deverão retirar o capacete na calçada, antes e ingressar no posto.

O que acontece com quem desrespeitar a norma?

A lei prevê multa. O valor será estipulado por um decreto que será editado para regulamentar a lei. Não há prazo para a elaboração do decreto.

Como será a fiscalização?

Não haverá fiscalização enquanto não for editado o decreto de regulamentação que vai definir o órgão responsável pelo serviço. A assessoria de comunicação da prefeitura informa que, quem flagrar uma situação irregular, deverá chamar a Brigada Militar.

Como os motociclistas serão alertados sobre a regra?

Deverá ser afixado cartaz informativo nos pontos de entrada dos estabelecimentos.

A eficácia

Legislação oferece pontos a favor e outros contra, segundo especialistas. Confira:

Vantagens

Pode inibir a ação de criminosos que temam ser identificados pelas vítimas ou por circuitos internos de TV

Auxilia na identificação de assaltantes que estejam em motocicletas mas sem capacete

O ladrão terá obrigatoriamente de tirar o capacete para entrar no prédio em portarias onde o primeiro contato entre visitante e porteiro é feito por interfone

Desvantagens

Em lugares menos protegidos, como postos de combustíveis, os criminosos podem continuar assaltando sem tirar o capacete, aproveitando a mobilidade e a velocidade características desse tipo de veículo

Alguns assaltantes despreocupados com uma possível identificação podem tirar o capacete, se passando por cliente, e, desta forma, surpreender a vítima

Não evita o ataque a pedestres

Fonte: Arildo Pegoraro Rego, especialista em segurança patrimonial e professor da Pontifícia Universidade Católica e coronel Paulo Roberto Mendes, subcomandante-geral da BM

O que diz Mercedes Rodrigues, procuradora do município

A lei é de iniciativa do legislativo municipal e foi sancionada pelo prefeito devido à relevância do assunto. Quando o assunto é de interesse público local, o município tem competência para legislar. E é esse um caso. Com a sanção, começa agora uma tarefa que compete ao município: deliberar sobre alguns pontos que permanecem obscuros, como quem fará a fiscalização e quais os valores das multas. Não há prazo para essa regulamentação, mas é interesse do município fazer essa análise logo, para que a lei possa ser realmente aplicada.

Pelo Estado

Outros municípios gaúchos já adotaram a prática de impedir o uso do capacete em locais públicos:

PASSO FUNDO - Uma lei de 2006 proíbe a entrada de motociclistas em estabelecimentos comerciais e repartições públicas com capacete. A medida, proposta pela Câmara de Vereadores, recebeu apoio do comércio local. De acordo com o sargento da Brigada Militar Osmar Toazza, houve uma diminuição no número de ocorrências envolvendo bandidos que usam o capacete para ocultar o rosto em assaltos a lojas, bancos ou lotéricas.

NOVO HAMBURGO - Uma lei de 2007, também apresentada pela Câmara de Vereadores, tentava restringir o uso de capacetes dentro de comércios e repartições públicas. Na época, a prefeitura vetou o projeto. O veto foi depois derrubado pelo Legislativo. O procurador do município, José Bortolini, diz que a prefeitura deve entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, argumentando que a medida fere alguns direitos dos cidadãos. Nas ruas, a opinião é de que esse tipo de medida pode ajudar a inibir a ação de criminosos.

RIO GRANDE - A Câmara de Dirigentes Lojistas realizou uma campanha distribuindo cartazes em lojas e postos de combustíveis, alertando os motociclistas a não ingressarem nas dependências vestindo capacete.

Segundo o delegado Elione Lopes, a medida auxiliou na conscientização de quem trabalha com moto, mas não inibe a ação dos bandidos. Ele cita o exemplo de um incidente no fim de semana, quando houve um assalto à mão armada, com troca de tiros entre polícia e assaltantes em um minimercado, no Cassino. Os bandidos usavam capacete.



HARLEY DAVIDSON

Muitos motociclistas sonham com o mito Harley-Davidson. A porta de entrada para o fascinante mundo deste ícone norte-americano é a família steSportr XL 883. Com a redução da taxa do dólar, o preço da moto vem baixando gradativamente e se tornou bastante competitivo – à partir de R$ 25.900,00. Com quase 50 anos de tradição e evolução, o modelo ganhou muito mais desempenho e conforto sem perder sua identidade visual. Hoje, há quatro modelos da família à venda no País – Standard, R, Custom e Low.

A 883 R é a mais esportiva da linha Sportster. Tem como principais características componentes com acabamento fosco - motor, garfo e painéis laterais, além da pintura no melhor estilo racing (quadriculada) e rodas de liga-leve. O diferencial é que a R tem duplo disco na dianteira e assento único do piloto e garupa. A HD Sportster XL883 R está equipada com o tradicional motor Evolution de dois cilindros em V, à 45 graus, de 883 cm³, que gera uma potência de 51 cv a 6.000 rpm. O propulsor está montado sobre coxins de borracha que minimizam a vibração. Os freios são Nissin e a suspensão dianteira Showa, tradicionais marcas mundiais. Vendida nas cores prata, laranja e preto, a 883 R custa R$ 29.400,00. Mesmo sendo a top de linha tem um bom preço frente às concorrentes: a Honda Shadow 750 (R$ 29.980,00) e a Suzuki Boulevard M800 (R$ 32.900,00). A diferença é o status de ter, na garagem, uma Harley-Davidson. Para 2007, a linha Sportster deverá ganhar injeção eletrônica de combustível e edição comemorativa do cinqüentenário.


Harley Davidson Sportster XL 883 R

Como diriam os harleiros de carteirinha: “as motos HD não têm defeitos e sim características”. Mas, alguns detalhes podem fazer a diferença na hora da pilotagem. Por exemplo, na Sportster XL 883 R, modelo que testamos, as pedaleiras ficam no meio da moto e, de certa forma, atrapalham para parar, estacionar ou fazer algumas manobras. Porém, quando a moto está em movimento, principalmente no trânsito urbano, as pedaleiras cumprem bem o seu papel. O modelo é indicado para quem gosta de pilotar sozinho, já que oferece conforto ao piloto, que “veste” a moto. Em função do banco único, o conforto do garupa fica prejudicado. É ideal para deslocamentos na cidade e em viagem curtas. Os freios são bem dimensionados e cumprem com muita eficiência seu papel. O motor tem um excelente torque em baixas rotações e chega a 160 Km/h. As trocas de marchas são bastante precisas e a suspensão copia bem as imperfeições do asfalto.


Harley Davidson Sportster XL 883 R

FICHA TÉCNICA
MOTOR
Tipo - Evolution, dois cilindros em V a 45º e refrigerado a ar
Capacidade - 883 cm³
Potência - 51 cv a 6.000 rpm
Torque - 7,0 kgf.m a 4.200 rpm
Transmissão - por correia
Câmbio - Cinco marchas
Partida - Elétrica

SUSPENSÃO
Dianteira - Telescópica
Traseira - Bichoque

FREIOS
Dianteiro - Disco duplo, de 292,1 mm
Traseiro - Disco simples, de 292,1 mm

PREÇO
R$ 29.400,00 (Sportster XL 883 R)


Harley Davidson Sportster XL 883 R

Harley Davidson Sportster XL 883 R

HORNET 2008

Essa é quentíssima. Dia 10 de Março, a Honda convocou todos os concessionários para apresentar a nova Hornet 2008!

Hornet 2008

A nova Hornet é igual ao modelo vendido na Europa, e tem como opcional o freio ABS, que é uma novidade por aqui. O opcional vai aumentar em R$ 2.000,00 o preço da moto, mas certamente vale a pena, o ganho em segurança é fenomenal.

Hornet 2008

O preço da moto será o mesmo da Hornet atual, cerca de R$ 33.000,00, o que certamente fará o preço da Hornet antiga DESPENCAR muito.

As cores serão a Cereja e a Preta, e entre as principais novidades estão o novo motos de 102 cavalos de potência máxima, o peso 10 kg menor que o ano anterior, a injeção eletrônica, os freios ABS e a suspensão dianteira invertida (UDF).

Hornet 2008

As especificações completas são as seguintes:

Motor
4 Cilindros em linha transversal, 16 válvulas, 4 tempos, 599 cilindradas (cm³).
Diâmetro e curso: 67 x 42,5 mm
Taxa de Compressão: 12,0:1
Cabeçote: Comando duplo de válvulas acionado por corrente de comando (DOHC)
Potência Máxima: 102 cv a 12.000 RPM
Torque Máximo: 6,47 Kgf.m a 10.500 RPM
Injeção Eletrônica com 4 bocas de 36mm cada
Ignição Controlada por Computador (CDI) com avanço de ponto
Partida Elétrica
Embreagem multi-disco banhada a óleo operada por cabo
Cambio de 6 marchas seqüenciais com relação secundária por corrente

Chassis
Suspensão: Garfos Showa invertidos na dianteira, monoshock ajustável na traseira.
Freios: Disco flutuante duplo de 296mm na dianteira, com duplo pistão de acionamento hidráulico e dispositivo opcional de ABS (anti-travamento), e disco flutuante de 240mm na traseira.
Pneus 120/70 na Dianteira e 180/55 na Traseira, ambos aro 17 e sem câmara.
Distancia entre eixos: 1435mm
Altura do banco: 800 mm
Capacidade do tanque: 19 litros
Peso a seco: 173 kg